Eu repetiria o que deu certo contra o Botafogo, pela 28ª rodada. O cenário era o mesmo que o Grêmio encontrará nesta sexta-feira (8), em São Paulo, contra o Palmeiras: um adversário melhor, entrosado e focado em vitória para sonhar com título.
Com Soteldo na seleção do seu país, o Grêmio apostou em Aravena, que faz gol e ajuda a defender, mas não abriu mão de um armador — Cristaldo — cuja missão era reter a bola. No Mané Garrincha, ele se esforçou e ajudou a marcar. Deu muito certo. Depois bateu o Fortaleza jogando assim.
Arco e flecha
A postura defensiva será repetida contra o Palmeiras, mas uma escolha pode ser fatal. Com tripé de volantes, sem armador para acomodar Soteldo e Edenilson, o Grêmio atacou uma ou duas vezes no Rio de Janeiro, contra o Fluminense. Por mais que a ideia seja reativa — e tem de ser —, o Tricolor não sabe propor jogo, e é preciso agredir de vez em quando.
A flecha seria Aravena. Monsalve ou Cristaldo, o arco. Trazer um ponto é festa na Goethe.