Emendas parlamentares, incluindo as polêmicas “emendas Pix”, entraram na mira da Controladoria-Geral da União (CGU), que iniciou uma investigação sobre 20 organizações não governamentais. Elas foram contempladas entre 2020 e 2024 com um total de R$ 515 milhões em repasses. A notícia foi divulgada pela Folha de S.Paulo.
A medida atende a uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que suspendeu temporariamente a liberação dos recursos e solicitou uma análise minuciosa dos valores.
As emendas em questão foram direcionadas tanto por políticos alinhados ao governo Lula quanto por membros de partidos do Centrão e da direita, abrangendo o período dos governos de Jair Bolsonaro e do atual governo petista.
A CGU busca avaliar a aplicação dos recursos, a capacidade operacional das ONGs e a transparência na gestão desses fundos, sem apontar, até o momento, ilegalidades nas operações.
Uma auditoria mais ampla foi solicitada por Dino e deve ser apresentada até o dia 11 de novembro, com uma revisão geral sobre o montante das emendas, que chega a R$ 52 bilhões por ano.