Crime

Diretor faltou à reunião após Coren-MS flagrar irregularidades no Presídio Federal durante fiscalização

Enfermeiro que trabalhava no Presídio Federal foi encontrado morto em sua casa

Thatiana Melo –

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(Redes Sociais)

O enfermeiro Leandro Molina, de 40 anos, Especialista Federal em Assistência à Execução Penal, do Presídio Federal, que encontrado morto em casa, em Campo Grande, nesta terça-feira (5) teria participado de uma reunião após o Coren-MS ( Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul) encontrar irregularidades na penitenciária.

De acordo com o Coren, no dia 1º de outubro foi feita uma reunião de conciliação, após uma fiscalização feita pelo conselho encontrar irregularidades no local. De acordo com o conselho, o diretor da penitenciária não compareceu à reunião.

O enfermeiro Molina participou da reunião como representante da penitenciária. O Coren afirmou que não ocorreu denúncia por parte do enfermeiro. “Todos os itens pautados na reunião foram elencados pelo setor de fiscalização, após visita no estabelecimento penal. 

Todos os processos fiscalizatórios e de conciliação seguem ditames legais, amparados por lei. O Coren-MS se coloca à disposição das autoridades legais para dirimir quaisquer dúvidas. 

Que Deus conforte a família, amigos e colegas de trabalho, neste momento de dor.”, disse a nota.

Enfermeiro encontrado morto em casa por colegas

Molina entrou no último concurso de 2022. Ele era de Brasília, onde tinha esposa e filhos. De acordo com informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o agente havia tentado por duas vezes transferência para Brasília, para ficar com a família. 

No entanto, o agente não conseguiu. Ele ainda teria feito a denúncia no Coren, no mês passado, sobre as condições de trabalho, de acordo com o sindicato. Molina foi encontrado sem vida em sua casa por colegas de trabalho. Como o agente não apareceu para o plantão de terça (5), colegas foram até a sua casa e o encontraram morto. Indícios são de que Molina teria atentado contra a própria vida.

De acordo com Renan Fonseca, do sindicato Sinppf/MS (Sindicato dos Policiais Penais Federais de Mato Grosso do Sul), o caso será investigado. “Muitos colegas relatam perseguições. Existe um alto índice de atestados médicos psiquiátricos”, confirmou o sindicalista.

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