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F1: Danos “insustentáveis” deixam Williams incerta sobre especificações para GP de Las Vegas

Albon e Colapinto não terminaram o GP de São Paulo após fortes batidas e grandes estragos ao carro; além dos incidentes no México

Depois de cinco acidentes graves nos últimos dois fins de semana de corridas da Fórmula 1, a Williams admitiu que a série “insustentável” de danos a deixou com poucas peças para reposição e o GP de Las Vegas se tornou um ponto de interrogação.

A equipe de Grove passou por grandes dificuldades no México e Brasil, duas etapas em que Alexander Albon e Franco Colapinto sofreram acidentes graves. 

No TL1 do México, Albon sofreu um grande acidente ao entrar em contato com Oliver Bearman e, na sequência, a corrida terminou mais cedo quando foi atingido por Yuki Tsunoda da RB. No GP de São Paulo, por sua vez, com a pista molhada na classificação, o piloto bateu e os mecânicos não foram capazes de recuperar o carro a tempo da corrida – que foi antecipada por conta das fortes chuvas.

Colapinto também se acidentou na classificação do Brasil e, embora a equipe tenha conseguido consertar o carro a tempo, ele sofreu outro grande acidente na corrida molhada que provocou uma bandeira vermelha.

A série de incidentes consumiu todas as peças de reposição da Williams e o chefe da equipe, James Vowles, admitiu que agora a equipe está enfrentando uma corrida contra o tempo para descobrir o que pode ser feito para deixá-la na melhor forma possível para a corrida de Las Vegas.

Franco Colapinto, Williams FW46, crashes out

Franco Colapinto, Williams FW46, sofre acidente

Foto de: Andrew Ferraro / Motorsport Images

A equipe não só precisará garantir que tenha peças sobressalentes suficientes para passar o fim de semana, mas também que esteja correndo com o carro na melhor configuração possível de atualizações.

Falando em sua análise regular pós-corrida no aplicativo da Williams, Vowles disse que o trabalho na equipe ainda estava em andamento para finalizar a forma em que ela estaria para Las Vegas.

Perguntado sobre a situação das peças sobressalentes em função dos acidentes, Vowles disse: “Não há nenhuma equipe no grid que possa lidar com cinco acidentes graves em dois finais de semana de corrida”.

“Simplesmente o número de peças sobressalentes que temos não é suficiente para suportar essa quantidade de desgaste”.

“Tenho grandes esperanças para Las Vegas. Fomos rápidos lá no ano passado e estou confiante de que o carro funcionará bem nessas condições”.

“Portanto, faremos o máximo possível para que os dois carros tenham a melhor especificação possível, com peças de reposição suficientes para que isso aconteça”.

“É difícil prever o que acontecerá. Ainda estamos recebendo os itens do Brasil e determinando o que precisamos fazer em termos de construção e montagem para termos o melhor cenário possível”.

James Vowles, Team Principal, Williams Racing, in the the team representatives press conference

James Vowles, diretor de equipe da Williams Racing, na coletiva de imprensa dos representantes da equipe

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Vowles disse que o que aconteceu no Brasil foi incrivelmente difícil de aceitar, especialmente porque o acidente de Albon na terceira etapa aconteceu depois de um ritmo impressionante no molhado.

No entanto, ele considerou que a dor de tudo o que aconteceu – que incluiu a queda de uma posição no campeonato de construtores por causa do pódio duplo da Alpine– não mudou sua convicção sobre o que a Williams poderia alcançar no futuro.

“O fim de semana no Brasil foi provavelmente o mais brutal de que me lembro em toda a minha carreira”, disse ele.

“No espaço de sete dias, um pouco mais do que isso, tivemos cinco acidentes graves. Essa é uma quantidade que quase ninguém consegue suportar no grid”.

“Esta equipe está passando pelo processo de reconstrução para que possa vencer corridas no futuro. Isso não acontece da noite para o dia. Isso não acontece sem mudanças significativas em toda a organização, e essa corrida é apenas um pontinho no que é o grande esquema de um programa de vários anos”.

“Isso não significa que dói menos. É algo que dói tremendamente neste momento em que estou falando com vocês”.

“Mas quero que sejamos bem-sucedidos e atuantes. Vim para cá não para lutar por um ponto isolado, mas para lutar por vitórias e mais vitórias no futuro. E isso não pode ser alcançado sem algum nível de compromisso ao longo do caminho, sem reconstruir uma organização”.

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