Fernando Haddad (D), como o chefe Lula (E), perdeu uma boa chance de não dizer nada (Foto: Ag. Brasil)
CLÁUDIO HUMBERTO
Lula (PT) se demorou a cumprimentar o presidente eleito dos EUA, após insultar Donald Trump (R) e manifestar “preferência” pela candidatura afinal derrotada de Kamala Harris (D). Com idêntica cara de espanto, o ministro dos desacertos econômicos Fernando Haddad, cujo dever é zelar pelas boas relações com países que investem no Brasil, cometeu indelicadeza desnecessária, dizendo que o dia teria amanhecido “tenso”. A esquerda raivosa não captou o recado do Brasil que saiu das urnas.
Perdeu, mané
O silêncio inicial de Lula e a grosseria de Haddad mostram não haver caído a ficha na esquerda de que, outra vez em 2024, perdeu, mané.
Países têm interesses
Chefes de Estado e de Governo não podem ter “preferências políticas” nos países alheios, têm interesses a serem preservados ou viabilizados.
Muito parecidos
Assim como Lula ensaiou com Trump, o arqui-inimigo Bolsonaro fez erro idêntico, há quatro anos, demorando a reconhecer a vitória de Joe Biden.