O piloto Vinícius Margiota, que morreu na madrugada de quarta-feira (17) ao se envolver em um acidente de carro no interior de São Paulo, estava suspenso das pistas por doping desde o final do ano passado. Ele foi flagrado pelo uso de maconha realizado no dia 21 de outubro, na etapa da Stock Light em Londrina. As informações são do site Grande Prêmio.
De acordo com o GP, o piloto foi suspenso e colocado na lista provisória de atletas proibidos de treinar e competir divulgada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Seu nome constava como “suspenso voluntariamente”, pois o piloto assumiu o uso da substância proibida para ter chances de conseguir uma diminuição da punição. Vinícius teve a substância Carboxy-THC, ou tetraidrocanabinol, encontrada em seu organismo.
A reportagem ainda afirma que Margiota não disputou a última etapa da Stock Light em 2018, disputada em Interlagos, e nem a abertura da temporada 2019, no Velopark, no Rio Grande do Sul. A ABCD afirmou ao Grande Prêmio que “não havia data para o julgamento e nem um prazo determinado para a suspensão” do piloto.
A polícia continua investigando as causas do acidente. Vinícius entrou na contramão em uma alça de acesso da Rodovia Anhanguera e bateu de frente com uma carreta. De acordo com o boletim de ocorrência, uma garrafa de vodca e um objeto para moer fumo foram encontrados dentro do veículo que o piloto conduzia.