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Você só ouve as mensagens de áudio aceleradas?

Eu fiz o teste e voltei a ouvir meus amigos na velocidade normal. O resultado? Fiquei desesperada

A maioria das pessoas se acostumou a ouvir as mensagens em velocidade mais rápida

A maioria das pessoas se acostumou a ouvir as mensagens em velocidade mais rápidaA maioria das pessoas se acostumou a ouvir as mensagens em velocidade mais rápida
A maioria das pessoas se acostumou a ouvir as mensagens em velocidade mais rápida

Por que eu resolvi escrever um texto sobre esse assunto? Uma pequena história pra explicar: esses dias, um amigo meu colocou uma mensagem de áudio pra ouvir de uma amiga dele. Eu tava do lado e disse “nossa, mas ela é brava assim? Pra que falar desse jeito?” E ele disse: “não! É que eu acelerei o áudio”, e colocou o áudio normal depois pra eu ouvir. Conclusão: a menina era um doce falando, e eu lá, com uma percepção toda errada dela.

Isso me fez pensar em como a gente acostumou a ouvir as mensagens desse jeito. Depois desse dia, eu fiz um teste e voltei a ouvir os áudios dos meus amigos sem acelerar. Foi MUITO esquisito. Fiquei totalmente impaciente, desesperada pra apertar o 1,5x, como se minha vida dependesse daquilo. Eu não tinha nada pra fazer naquele momento e não tava com pressa. Então, por que raios eu precisava tanto acelerar aquele áudio?

Eu costumo falar bastante sobre a minha relação com a internet aqui no blog, porque sigo buscando jeitos de vivê-la da forma mais saudável possível. Sem exageros. E essa questão do áudio é mais um sinal de alerta, na minha opinião. Sim, a vida é uma correria, e realmente a gente precisa otimizar nosso tempo. Mas será que precisa mesmo dessa pressa toda, o tempo todo?

Imagina, sei lá, tentar entender uma aula de física com o professor falando 2x mais rápido. Ia ser um caos, né? A mesma coisa acontece quando a gente acelera os áudios. Muita coisa se perde, se você parar pra pensar. As ideias ficam mais difíceis de conectar e, no final das contas, a gente acaba não entendendo direito nada do que a pessoa diz. E não sei vocês, mas às vezes eu acabo me estressando mais desse jeito.

O mundo já é acelerado demais, e isso cansa. E talvez seja essa discussão do áudio seja um pontapé pra gente entender que, às vezes, é importante pisar no freio. Ouvir com calma, viver no tempo das coisas e deixar o cérebro descansar. Aproveitar o momento que não volta mais. Então, da próxima vez que alguém te mandar um áudio pra te contar uma fofoca ou saber como você tá – e você não estiver com pressa – faz o exercício de ouvir sem acelerar. Prometo que vai fazer diferença.

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