A temporada de filmes de Natal de 2024 está oficialmente aberta com a nova comédia de The Rock já nos cinemas. Em “Operação Natal”, coestrelado por Chris Evans, J.K. Simmons, Lucy Liu e Kiernan Shipka, tudo o que você aprendeu sobre o Papai Noel é verdade — mas a mágica funciona com rigor militar e muitos aparatos tecnológicos. 
Na história, o “bom velhinho” é interpretado por um J.K. Simmons ‘cool’, musculoso e que faz 200 flexões em questão de minutos. O Chefe de Segurança do Polo Norte, Callum Drift, é ninguém menos que o próprio Dwayne Johnson, que o acompanha em todas as missões, mas está cansado e deseja se aposentar.
Quando “Das Neves” é sequestrado, Callum precisa unir forças a Jack O’Malley (Chris Evans), um humano cético e mercenário, para conseguir salvar o Natal das mãos de uma bruxa que quer punir todos os que estão na “Lista Nefasta”. 
Embora estejamos completamente habituados a filmes natalinos em que alguém precisa recuperar o espírito festivo e voltar a acreditar na noite mais mágica do ano, “Operação Natal” propõe uma combinação entre ação, comédia e os bons clichês de filmes de Dwayne Johnson que cria um Polo Norte bem diferente daquele da imaginação coletiva.
“Um dos aspectos mais empolgantes do filme era olhar para ele de uma forma que pudéssemos contar a história do Papai Noel de uma forma nunca antes vista”, conta o diretor, Jake Kasdan, em entrevista coletiva, da qual o Terra participou virtualmente. “Sempre o vimos de uma certa forma, e ficamos pensando que uma ideia animadora seria poder abrir as cortinas e ver como ele é de verdade.” 
Essa quebra de expectativa é levada adiante pela dupla dinâmica do filme, Chris Evans e Dwayne Johnson, que precisam encontrar o equilíbrio perfeito entre ação e comédia na trama enquanto o primeiro é completamente descrente do Natal e o outro é literalmente um ser mágico com mais de 200 anos. “A sorte é que eu não sou o único tentando descobrir como fazer isso. Temos toda uma equipe tentando descobrir qual é a fórmula perfeita para misturar comédia e ação”, brinca Evans, que admite acreditar que o filme encontrou uma combinação perfeita entre dois estilos cinematográficos que, apesar de distantes, combinam. 
Para Johnson, o segredo está no roteiro. “Começa com o material que saiu da cabeça do Hiram Garcia e foi decodificado por Chris Morgan, e depois reunido por Jake. O próprio material se entregava para a ação em grande escala, o que não vemos normalmente em filmes de Natal. Para coroar isso, você adiciona umas pitadas de algo que o Jake sempre coloca em seus filmes, que é coração.”
Como qualquer bom filme natalino, “Operação Natal” traz uma história de redenção para um personagem que nunca foi muito ligado às tradições da data festiva. Representar este papel, para Evans, é adorável.
“O que esse filme faz bem é acessar o coração e o caráter humano das pessoas, e refletir sobre como devemos nos sentir durante o período natalino, que é essa sensação de bondade para a humanidade, relembrar as verdadeiras prioridades e, para quem busca o perdão, oferecê-lo primeiro e dar também segundas chances”, diz o ator. 
“Operação Natal” já está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.