No período, a siderúrgica investiu R$ 1,5 bilhão, sendo 39% em manutenção e 61% em projetos para ganhos de competitividade
A Gerdau, maior produtora de aço no Brasil, concluiu o terceiro trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 1,4 bilhão. Já o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 3 bilhões e receita líquida somou R$ 17,4 bilhões. A empresa informou que as vendas físicas de aço alcançaram 2,8 milhões de toneladas no período.
“Durante o terceiro trimestre, avançamos em nossas iniciativas de redução de custos e despesas e em nosso plano de melhoria de competitividade por meio da otimização de nossos ativos no Brasil, ao mesmo tempo que percebemos um aumento da demanda de aço no mercado doméstico frente ao trimestre anterior. Mesmo com a melhor demanda no mercado interno, nossos volumes permanecem impactados devido à entrada excessiva de aços longos e planos importados no País, que se manteve elevada entre julho e setembro”, afirma Gustavo Werneck, CEO da Gerdau. “Seguimos focados em gerar valor para nossos clientes e stakeholders por meio de um portfólio completo de produtos, soluções e serviços em aço inovadores e do compromisso da Companhia em construir um futuro ainda mais sustentável”, completa.
“Os resultados obtidos durante o terceiro trimestre de 2024 já refletem os movimentos de readequação de nossas operações no Brasil em busca de maior competitividade e maior eficiência operacional, bem como uma forte disciplina na gestão de custos em todas as nossas unidades de negócio. Destaco que o Ebitda e a margem Ebitda da Operação de Negócio Brasil no período entre julho e setembro tiverem o melhor desempenho dos últimos oito trimestres”, diz Rafael Japur, CFO da Gerdau.
Ao longo do terceiro trimestre de 2024, a Gerdau investiu R$ 1,5 bilhão, sendo 39% em manutenção e 61% em projetos para ganhos de competitividade, expansão e atualização tecnológica. Do total investido entre julho e setembro, aproximadamente R$ 200 milhões foram destinados para a atualização e aprimoramento de controles ambientais, incrementos tecnológicos que resultam em eficiência energética e redução de emissões de gases de efeito estufa.