Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, confirmou que uma grande mudança no calendário da categoria será revelada em breve.

Diante da ascensão notável da F1 desde que a Liberty Media assumiu como proprietária em 2017, novos países estão querendo sediar corridas.

Madri se juntará ao circo em 2026, enquanto um retorno à Coreia do Sul em um novo circuito está nos planos, assim como propostas da África do Sul, Argentina e Colômbia.

Com a demanda tão alta, a F1 não consegue atender a todos os pedidos, resultando em sugestões de que certas provas deveriam ser alternadas no calendário.

Recentemente, foi sugerido que o GPs da Holanda e Bélgica poderiam ser realizados a cada dois anos, ajudando a economizar custos e garantir que permaneçam financeiramente viáveis, dadas as taxas exigidas pela F1 atualmente.

Falando em uma conferência de investidores da Liberty Media, Domenicali disse: “Para 26 e além, teremos algumas novidades para compartilhar muito em breve sobre a possibilidade, a médio prazo, de alternar alguns GPs europeus e algumas outras novas opções que virão mais tarde. Isso é algo que esclareceremos no devido tempo”.

“É verdade que temos uma grande demanda de possíveis novos locais que querem entrar. Nossa escolha sempre será equilibrada entre o benefício econômico certo que podemos ter como sistema e também alavancar o mercado onde podemos ver o potencial de expandir ainda mais nossos negócios”.

“É algo que estamos administrando, e graças a Deus, hoje temos um problema de qualidade para resolver, o que não acontecia apenas alguns anos atrás”.

Também houve sugestões de que o calendário poderia se expandir para 26 corridas, mas Domenicali afirma que o número recorde de 24 deste ano é o máximo por enquanto.

“Acreditamos que o equilíbrio que temos em termos de números é o correto”, disse ele. “24 é o número do equilíbrio. Acho que todas as propostas em nossa mesa nos dão a possibilidade de fazer escolhas ainda melhores para o nosso futuro”.

“Como sempre, precisamos ser equilibrados, sabendo que não podemos seguir uma proposta puramente financeira porque ela difere de região para região. Cabe a nós propor às nossas partes interessadas as escolhas certas”.

“Estamos em um bom momento para garantir que a estratégia para o futuro seja ainda mais forte, e por isso estamos bastante confiantes de que isso ajudará a melhorar nossa plataforma do esporte de uma perspectiva social e empresarial”.