Serviço de streaming já confirmou que terá política de repressão ao compartilhamento de senhas e planeja aumentos de preço
O streaming Max começará a implementar a repressão ao compartilhamento de senhas nos próximos meses, inicialmente com “mensagens suaves” sobre a mudança, segundo informa o The Verge.
Durante a teleconferência de resultados do terceiro trimestre da Warner Bros. Discovery, o diretor financeiro Gunnar Wiedenfels anunciou que esse processo começará em breve, com mais avanços esperados para 2025 e 2026.
Wiedenfels explicou que o compartilhamento de senhas tem sido forma indireta de “aumento de preços”, já que a empresa pretende fazer com que aqueles que compartilham contas ou pertencem a famílias diferentes paguem mais pelo serviço.
Embora o interesse da Max no controle de senhas tenha sido mencionado anteriormente, agora a empresa começou a fornecer mais detalhes sobre o início dessa mudança.
Proibir o compartilhamento de senhas virou a moda dos streamings
- Em março, JB Perrette, chefe global de streaming e jogos da Warner Bros. Discovery, já havia indicado que a Max começaria a aplicar restrições ainda este ano e em 2025;
- Esse movimento se assemelha ao que a Disney+ fez, enviando e-mails aos clientes sobre o compartilhamento pago antes de lançar sua opção de “membro extra”;
- A Netflix também começou a cobrar pelo compartilhamento de senhas no ano passado.
Wiedenfels também deixou em aberto a possibilidade de aumento de preços para a Max, afirmando que o serviço tem “natureza premium” e que há espaço para novos ajustes de preço, embora a empresa tenha sido cuidadosa até agora.
A Max fez seu último aumento de preço em junho, nos planos sem anúncios. No trimestre, a Max ganhou 7,2 milhões de novos assinantes, totalizando 110,5 milhões de usuários globalmente.
Durante a teleconferência, o CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, afirmou que a empresa busca “mais consistência” em seus negócios de filmes e jogos, após os “resultados decepcionantes” do filme “Coringa: Delírio a Dois”.