Durante a campanha, Trump prometeu acabar com a guerra da Ucrânia em 24 horas

Com a vitória virtualmente assegurada sobre sua oponente Kamala Harris (Democrata), após vencer a disputa na Pensilvânia nas primeiras horas desta quarta-feira (6), mesmo antes de atingir os 270 delegados necessários no Colégio Eleitoral, Donald Trump (Republicano), começa a ser parabenizado por chefes de Estado e outras autoridades pelo mundo.

Emanuel Macron, presidente francês, felicitou Trump já nesta quarta-feira, afirmando sua disposição em trabalhar com o candidato “com respeito e ambição”.

“Com as suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade”, disse Macron na plataforma X.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também enviou nota de felicitações a Trump.

“Parabéns pelo maior retorno da história! Seu retorno histórico à Casa Branca oferece aos Estados Unidos um novo começo e um poderoso compromisso com esta grande aliança entre Israel e Estados Unidos”.

Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano também se manifestou sobre a eleição de Trump em suas redes sociais.

“Nos assuntos internacionais, aprecio a abordagem do presidente Trump da ‘paz através da força’. Este é exatamente o princípio que pode trazer uma paz justa à Ucrânia”.

Por diversas ocasiões durante a sua campanha, Donald Trump afirmou que é capaz de impor a paz na Ucrânia em “24 horas”, embora não tenha explicado como o faria.

Trump também fez críticas ao apoio financeiro e militar oferecido pelo governo Joe Biden no enfrentamento da invasão russa, iniciada em 2022. Trump sempre alegou manter uma boa relação com Vladimir Putin, chegando a elogiá-lo em algumas ocasiões. Essa “proximidade” faz com que a Ucrânia e a União Europeia tenham receio de Trump forçar a Ucrânia a negociar a paz com os russos, com termos favoráveis a Moscou.

A Rússia e a China, por sua vez, optaram em manter uma distância estratégica nas eleições norte-americanas.

A Rússia, por meio do Kremlin, disse que Putin não pretende felicitar Trump neste primeiro momento, mas que julgará seu governo segundo “seus atos”.

“Vamos tirar nossas conclusões com base nas palavras concretas e em atos concretos”, disse Dmitri Peskov, ressaltando que “os EUA e a Rússia não são países amigos”.

Narenda Modi, premiê indiano, antecipando-se ao resultado final das eleições norte-americanas, felicitou Trump no X.

“Meus mais sinceros parabéns, meu amigo Donald Trump, por sua vitória eleitoral histórica. À medida que você dá continuidade aos sucessos do seu mandato anterior, espero renovar nossa colaboração”.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Stamer, dirigiu-se a Trump num comunicado.

“Como nossos aliados mais próximos, estamos um ao lado do outro na defesa dos nossos valores compartilhados de liberdade, democracia e empreendedorismo”.

* Fonte: Carta Capital